sexta-feira, 11 de março de 2011

Pensando um pouco...

Boa noteee!

            É do conhecimento de todos que adoro falar sobre comportamento, sentimentos, sobre as pessoas e sua essência. E dessa vez vou falar sobre mim. Andei meio frustrada, as pessoas mais próximas e/ou observadoras perceberam. Olha só, acompanhem o raciocínio: por causa de alguns acontecimentos, digas-se de passagem desgraça nunca anda só, então uma coisa puxou a outra daí me vi meio perdida e nesse momento os únicos comentários, com poucas exceções, que ouvi foram: “nossa como você está mudada, isso não combina com você, sempre foi tão forte, logo você que sempre foi tão objetiva…” Comecei a colocar minha  identidade em cheque, seria eu uma grande farsa? Ou eu realmente não deveria me sentir triste, angustiada? Seriam meus problemas tão insignificantes assim???? Essas e inúmeras outras perguntas  começaram a me incomodar a ponto de eu me sentir realmente mal. Daí pronto. Era uma sensibilidade exagerada, qualquer coisa era o fim do mundo, coisas que nunca importariam tornaram-se as coisas mais significantes e importantes rsrsrs. Em outras palavras; perda de identidade…Bom, mas já chega imagino que uns três já estejam chorando. Rs! Então decidi que precisava entender tudo que estava mudando e comecei a me questionar, quem sou? Pra onde vou? De onde venho? Pra onde vou? Até perceber  que estava sendo vítima de uma grande injustiça e o que é pior uma injustiça coletiva. Sério! Sabe, por que essas pessoas simplesmente não me pouparam de tais comentários? Por que ao invés de criticar não me deram simplesmente o ombro? Um lenço já ajudava nesse caso, mas não!
           Isso me fez enxergar muita coisa, percebi que uns esperam de mim sempre aquela mulher  forte, guerreira, decidida, outros me vêem como a intocável inatingível e até insensível, outros como alguém sem muitos princípios, alguns  como uma pessoa certinha, alguns pensam que sou louca… perceberam? Gente vai devagar… Se querem saber, tenho mesmo um pouco de cada uma dessas características, e mais, não sou nem um pouco constante e nem pretendo ser, detestaria mudar. Hoje posso dizer que cheguei a um estágio que entendi que não preciso provar mais nada pra ninguém. Não preciso auto-firmar, não tenho que ser perfeita, não quero ser… Na verdade sabe o que penso? Que as pessoas mais corajosas são aquelas que não têm medo de si mesmas, é… por que tenho que esconder minhas  inseguranças? Por que tenho que  acertar sempre? Errar também é preciso, prova que somos normais, que tentamos, se não deu certo paciência, estar firme e segura ás vezes é bom, mas também é ótimo sentir aquele friozinho na barriga e a incerteza do amanhã, em alguns momentos tudo que precisamos é de um bom colo, de carinho, atenção, é isso mesmo até as super poderosas sentem essa necessidade, e isso não faz de mim uma pessoa fraca, e sim alguém de verdade, não sou uma máquina, sou de carne, osso e principalmente de sentimentos, gosto de viver as coisas de verdade, odeio a superficialidade da vida, detesto as relações superficiais, pessoas que se doam pela metade, sou mais eu, intensa inteira com meus sentimentos, de cara limpa, pronta pra chorar se for preciso, pra perder, mas arriscando e dando tudo de mim pra ganhar e fazer o melhor pra ir além. Pude me pesar e entendi por que não consigo  mais impor minhas idéias no grito, é que o que penso, quem sou de  verdade está explicitado em minhas atitudes e nos resultados alcançados, paciência se alguns ainda acreditam que precisamos daquelas discussões desgastantes pra provar algo, não sei mais fazer isso, quando adolescente era ótima nisso, hoje não mais. E quer saber do que mais, sou extremamente agressiva e competitiva, no trabalho, sou determinada pra conseguir arrancar o máximo de informação de um livro quando tenho que dominar certa matéria, mas na minha vida pessoal eu quero aliados, na minha cama um parceiro, nessas horas não precisa competir, preciso de pessoas que possam somar… Então é isso queridos, essa sou eu nem um pouquinho insensível, não gostaria de ser. Acho que o sou consiste no que sinto, amo minha vida, adoro ter razão e certezas, mas não menosprezo os erros eles nos dão  o poder de aprendizado, não quero ser mais bonita, mais inteligente, mais esperta, melhor que todo mundo, a primeira em tudo, nem espero que o mundo gire em torno de mim nem do mundinho que criei, quero apenas ter o direito de ser eu mesma , pois o mais importante, ao meu ver,  é poder deitar a cabeça no travesseiro e está em paz comigo mesma.


 
Gente video legal que diz muito. Meninas por favor não se percam olhando os belos olhos azuis desse moço, nem seus braços fortes… e por favor nem olhem a boca… ai a boca…. Rsrsr! Ei psiu! Prestem atenção na letra da música que coisa!!!

Um beijoooooooooooo…

quinta-feira, 10 de março de 2011

migração...

Gente, estou migrando de um blog pra cá.. então tenham paciência... jajá terão novas postagens. bjim a todos!
Às vezes percebemos que estamos a tempo insistindo com determinadas coisas que nem fazem mais sentido, simplesmente por que se tornaram hábitos, por costume,  comodismo ou por que é mais fácil ir “empurrando com a barriga”, do que desatar certos laços, que de fato não existem mais.  O momento atual em minha vida é de decisão, virada de página, enfrentar a verdade, colocar sentimentos em ordem e mais que tudo isso, guardar somente aquilo que valha realmente a pena. Guardar os momentos bons, as alegrias vividas…. lembranças…. e nunca, nunca mesmo, deixar tais lembranças fugirem, sem acreditar ou esperar que algum dia tudo torne a ser como antes.  Não, isso não. Alimentar sonhos e esperanças falsas e sem fundamentos. Isso não.  Só quero conservar as boas lembranças e o valor que tiveram, têm, em minha vida.
                                                                                                                                                     bjim a todos
                                                                                                                                                                         Vaninha
 
Poema bem bonito que expressa melhor o que quero dizer.
 
 
 

Ciclos em nossas vidas…

 

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final..

Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.

Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.

Foi despedida do trabalho?

Terminou uma relação?

Deixou a casa dos pais?

Partiu para viver em outro país?

A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?

Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu.

Pode dizer para si mesma que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó.

Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.

Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.

O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.

As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora.

 

Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.

Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração….. e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.

Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.

Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor.

Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.

Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".

Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará.

Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa – nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.

Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

 

Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.

Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.

Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu própria, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és..

E lembra-te :

“Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão”


(Fernando Pessoa)